Lei Amália Barros reconhece visão monocular como deficiência visual

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Amália Barros, principal representante da causa monocular no país, comemora a aprovação de uma Lei que leva seu nome e reconhece a visão monocular como deficiência visual,

Tarde Nacional recebe a jornalista Amália Barros, a principal voz da causa monocular no país, para falar sobre as conquistas e desafios das pessoas acometidas pela cegueira em um dos olhos. 

Após perder a visão de um dos olhos de forma repentina, Amália passou a travar uma luta pelos direitos das pessoas com a mesma condição. Como principal representante da causa monocular no país, ela agora comemora a aprovação de uma Lei que leva seu nome e reconhece a visão monocular como deficiência visual, do tipo sensorial, para todos os efeitos legais.

A lei Amália Barros garante a concessão de direitos e benefícios para a população que enxerga com apenas um olho, classificadas como o previsto na legislação para pessoas com deficiência, após a aplicação da avaliação biopsicossocial. Dentre as principais causas para a visão monocular estão doenças como o glaucoma, distúrbios infecciosos intra oculares (toxoplasmose), disfunções da córnea ou retina, tumores intra oculares, ambliopia (visão preguiçosa), traumas oculares entre outros. 

Durante a entrevista para o programa, ela anunciou também a inauguração do Instituto Amália Barros. “E a gente vai, através do Instituto, com certeza, ajudar muita gente a fazer arrecadações para doar próteses para pessoas que não tem condições, além de fornecer informações para os monoculares sobre os benefícios que eles têm hoje através da lei Amália Barros”, conta. 

Ela reforça a importância de prestar atendimento prioritário no SUS aos monoculares. “O principal foco da luta é para termos preferência de tratamento na fila do SUS”, enfatiza.

Em dezembro ela vai lançar o livro “Se enxerga”, que aborda um pouco mais sobre sua história, superação, conquistas e os bastidores da aprovação da lei. O primeiro coquetel de lançamento será em Brasília, no dia 1º de dezembro, no Salão Negro do Senado Federal.

Fonte: Rádio EBC